domingo, 8 de maio de 2011

Abraça a tua loucura.

Escrever parece desnecessário quando tudo parece tão real. Ou quando se percebe que tudo é mesmo de verdade. Você já não pensa em como poderia ser, em como você gostaria que fosse, ou como seria bom se... Ah, já não importa. Simplesmente a vida real é finalmente melhor do que os seus sonhos. E é quando você passa a dar valor no que realmente importa ou em QUEM realmente deve importar. A vida se torna mais fácil quando ela passa a se resumir em alguém.. e quando esse alguém toma conhecimento disso, é ainda mais bonito.
Receio que não seja assim com todo mundo. Mais tenho fé que Deus ainda fará com que todos sintam isso.
Pois estou cansada de ser olhada vivendo o amor, o amor de verdade, o amor incondicional e não ser compreendida. Tô cansada de ser olhada como quem traz uma loucura no olhar.. tô cansada de ser encarada com pouca aceitação por quem ama e não quer aceitar.
E se for loucura? Tanto faz..
A minha loucura me traz felicidade, me faz ser de verdade, me enche de paz... Então abraça tua loucura antes que seja tarde demais.
Se fores feliz um dia verdadeiramente em tua vida, saberás que trazes o amor contigo. E aí, talvez, vai entender o que eu digo... E não deixe isso acabar, não é preciso mais do que amar.
Ainda que o mundo seja incapaz de aceitar, AME... pois o que vem de dentro é mais forte do que qualquer vento contrário.

Lumara Mirane Santos
03/05/11

sábado, 2 de abril de 2011

Eu só queria.. mais ainda quero.

Não é justo que eu me sinta tão vazia sem você. Não é justo que eu tenha que ficar em silêncio só porque o nó na garganta que eu tenho aqui agora não me deixa falar. Não é justo que essas lágrimas insistam tanto em cair a cada vez que eu tento sorrir.
Eu só queria você pra vencer comigo esses dias terrivelmente chatos. Pra me mostrar, todos os dias, que ainda que tudo seja tão difícil, que o caminho seja tão longe, você seguraria minha mão para atravessar esse deserto no escuro...
Queria você pra viver colocando o meu amor à prova, só pra que eu possa declarar o quanto ele é grande, pra eu dizer que eu já tentei achar a outra ponta, o final do meu amor, e quanto mais eu tento, mais me sinto só no inicio...
Eu queria você agora, aqui. Queria o abraço apertado, o beijo quente. Queria a companhia, o apego, o respeito, o sorriso, queria o olhar brilhando... queria te olhar!
Poder agora te amar, eu nunca iria me cansar...
Mais agora é tentar respirar, parar de sonhar, e nunca deixar de acreditar.. que tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre.


Lumara Mirane
(24-03-2011, 08:33)

Start Again.

Fé. Coragem. Fé pra acreditar que a partir desse segundo tudo pode ser melhor. Coragem pra se colocar de pé e começar de novo. Começar do zero. Não olhar mais pra trás. Só agradecer pelo agora, pelo puro e verdadeiro que existe agora. Agradecer pelo bem que faz, sem nada à pedir em troca. Sem nada a cobrar, nada que canse, nada que desanime, nada que sufoque. Nada disso. Nada que atrase o riso...
Um momento. Todos os momentos. Uma caixinha. Poder guarda-los. Guardar. Cuidar. Eternizar. Ter como força quando tudo parecer sem luz, tudo parecer sem alma e você perder toda a calma...


Lumara Mirane
(14.03.2011)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Prece.

Dá vontade de ficar sempre juntinho, bem perto de você; É como se nada mais pudesse trazer o ar pra viver. E mesmo que outras opções eu tivesse, e de você eu nada houvesse, seu sorriso ainda iria ser a coisa mais importante do meu dia. Assim como a sua companhia, que me traz toda essa alegria..
Te amo, vê se nunca esquece. E 'continuar te amando' sempre há de ser uma prece.


(á terminar...)

Luluti do.. é.
23.02.11, 15h25m

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Morrer não dói.

Era como se eu sempre tivesse esperado por esse dia. Só não pensei que fosse ser assim, que eu fosse sentir tanto medo de que fosse rápido, mesmo sabendo que seriam os minutos mais longos de toda a minha vida. Disso, eu tinha absoluta certeza.. e aliás, era a única coisa da qual eu tinha certeza.
Eu evitava até mesmo piscar, tive medo de fechar os olhos e não mais abri-los.
Era estranho querer implorar por mais alguns segundos vendo um pouco mais daqueles rostos, sentindo só um pouquinho mais daqueles cheiros... e tudo que eu podia fazer naquele momento era viver! Não adiantava pedir, não adiantava me arrepender e nem chorar, porque tudo que acontecera antes dali, não importava nem valia de nada áquela altura.
Fitei por um momento o nada, tentando me lembrar - sem muito sucesso - dos momentos em que eu sentiria saudade... aliás, se é permitido sentir saudades depois de morrer? Não adiantava, eu precisava esperar acontecer pra saber.
Parei por um momento para escutar o som das lágrimas ... algumas caindo com força, muitas juntas, que até me assustaram ... outras eram como um tipo de trilha sonora que fez parte da minha vida e eu já estava acostumada a ouvir - quis ter forças para enchuga-las daqueles rostos como por tantas vezes eu fiz - e por fim, eu pude ouvir bem baixinho - com muito esforço - aquelas lágrimas das pessoas que seguraram até ali para solta-las. Éh ... eu nunca os havia visto chorar.
- Tentei abrir  a boca para falar -  tive vontade de agradecer, agradecer por estarem ali, pelo que fizeram por mim ate ali.. quis pedir, pedir por um beijo, um abraço, um carinho pequeno... seria o bastante - mais uma tentativa em vão - será que nenhum desejo se realiza no leito da nossa morte?
Senti então, que meu tempo estava terminando.. faltava pouco, e não havia nada que eu pudesse fazer. E eu não acho que queria fazer algo. Morrer não era dificil. Dificil era viver, e teria sido fácil se eu tivesse vivido toda a minha vida da maneira que eu vivi os ultimos minutos dela...
- Percorri entao com meus olhos mais uma vez aquele quarto, foi então que eu o vi, ali, no seu canto, cabeça baixa e as mãos nos bolsos do seu jeans - Eu sempre disse que aquela mania o deixava tão "de mãos atadas", fraco, impotente.. doía saber que era assim que ele se sentia, sem poder pra me proteger do que estava pra acontecer - tentei mover meus lábios - foi como se eu soubesse que eu queria falar, foi ai que ele me olhou e soltou um "shiu.."  - silencioso, com dor - foi então que ele me olhou, as lágrimas escorreram pelo seu rosto, e foi ali, naquela fração de segundos, que eu pude sentir todo o amor que os olhos dele sempre entregaram e eu fingia não ver, fingia não querer receber, eu senti naquele momento toda a sua admiração por mim, todo o seu respeito e por fim, toda a saudade se formando no seu peito... - eu sorri - o sorriso que eu deveria ter dado a algum tempo.. de quem sabe o que sente, de quem quer receber o que o outro sente, e de quem confia e acredita.
Finalmente - cerrei os olhos - e apenas desejei que eles superassem, que voltassem a sorrir e soubessem, que naquele instante... eu descansei.

Lumara Mirane Dias Santos

Complicação, tão fácil de entender..



Ainda que parecesse durar para sempre aquele momento, ambos sabiam - mais do que nunca - que tudo teria um fim após aquele abraço.
Não haviam mais motivos, nem forças, nem razões para os fazer voltarem atrás, embora eles se preocupassem -  tarde da noite, quando a exaustão da privação de sono penetrava pelas cortinas do quarto -  que de fato o que eles sentiam era grande e com verdade, e que colocar um fim no pouco que haviam vivido até ali não seria fácil.
Eles eram sem começo, sem meio, sem fim. Não concordavam em nada, raramente se entendiam, mais tinham algo em comum: eram loucos um pelo outro. Uma loucura linda, que ele trazia sem querer no olhar, disfarçada na arrogância de não acreditar em nada, e no orgulho por ter medo de não saber de tudo. Mais ainda assim, por trás disso ele trazia um sorriso verdadeiro, o sorriso que por mais que ele negasse, era ela quem colocava ali...
Ela sentia medo que a história só se repetisse, que nada daquilo fosse durar. Mais ele trazia uma paz diferente a ela, uma esperança de que juntos, talvez .. els se provassem o contrário de todas as coisas que eles acreditavam saber até ali, ela se sentia alguém perto dele, talvez porque eles realmente significassem algo um para o outro. Mais isso eles só descobriram naquele ultimo abraço...



Lumara Mirane Santos
01.12.10 '

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Oh Lua.

E como uma sequencia continua, as arvores voltam a florescer, e o meu sentimento por ele, desaparecer.
Eh, Lua. Eu ainda sei que nao me lembro de voce sozinha, e sei bem que nao sou a unica a me lembrar de alguem quando te vejo, sei que ele tambem sente o mesmo.
Mais eu preciso te falar, ta acabando, quase nada ta restando. E eu nao quero e nao posso faer nada pra parar.
Sabe aquela coisa de ficar atenta a aquele sinal de que nunca vai haver nada igual ? Eh, eu reconheco, seempre reconheco.. ninguem vai me olhar como ele me olha, e nem me pedir por favor por um beijo do jeito que so ele fazia., com aquele jeito que me desmonta inteira, me tira as forcas das pernas e levam meus labios em direcao aos dele como se eu tivesse sido feita pra essa sequencia de fatos, sem precisar que nada me obrigasse, nada me levasse a isso, que nenhuma razao ou emocao pudesse me fazer parar, ainda sabendo, bem la no fundo, que SE EU QUIZESSE eu podia sim, evitar o que estava pra acontecer, e mesmo assim, nao o fiz...
Simplesmente por todas as vezes em que ele me levou a esse nada que todos os nossos beijos e abracos se tornaram, eu segurei forte a sua mao, como quem diz "vamos em frente" e deixei ir-me perder mais um pouquinho daquele amor propio que eu 'pouco' lutei pra conseguir, e eu sempre achava que era so mais um pouquinho, e que esse pouquinho de sempre nao ia me fazer falta  mais tarde.
Ate que me vejo com muito pouco, quase nada, e percebo aonde foi que eu cheguei. O que  foi que eu alcancei deixando-me levar por alguem que so me queria enquanto eu era, entre tantas, a que te desprezava. E quando percebeu que eu podia ser alguem que te quisesse muito, quis desfrutar do prazer que era me fazer perceber que eu ja nao tinha o mesmo valor de sempre. Entao.. de novo ao nada, ao nada do beijo da semana que ja ficou longe, do olhar dos ultimos dias, e do ciume de agora pra frente, que hoje entao, eh so o que me resta.
Porque voce, Lua... vai continuar existindo pra mim, sem que eu precise me lembrar dele para que voce de o mesmo brilho a minha vida.

Lumara Mirane Dias, ainda tao sua.
Escrito em 27.07.10, 11h06m